Projetos visuais do NAVI são escolhidos para o 4th Political Imagination Lab

08/05/2022 18:32

Dois projetos visuais realizados por pesquisaras/es do NAVI foram escolhidos para fazer parte do 4th Political Imagination Lab, cuja temática será “Utopias of Sustainability – The Sustainability of Utopias” na Universidade de Perugia, na Itália entre os dias 30/07 e 01/10.

Os Political Imagination Laboratory são eventos que promovem a discussão entre trabalho de campo visual e etnográfico e ativismo, reunindo antropólogos, cineastas e ativistas em uma pequena reunião que mistura de exibições de filmes, mesas redondas e exposições de trabalhos em andamento. Os encontros são organizados pela Peasant Activism Project , em cooperação com a rede Anthropology and Social Movements da European Association of Social Movements (EASA) e Controsguardi – International Festival of Anthropological Cinema.

Os projetos visuais selecionados são:

1. The utopia of recycling – de Cristhian Caje, Cornelia Eckert e Carmen Rial

A reciclagem é a solução? A reciclagem é uma utopia inatingível? Essas perguntas permeiam o projeto visual The utopia of recycling, realizado a partir do convênio CAPES/NUFFIC. O documentário acompanha a trajetória de pesquisa de duas antropólogas brasileiras, Carmen Rial e Cornelia Eckert, que visitaram cidades europeias, sobretudo, nos Países Baixos, a fim de acompanhar como a gestão dos resíduos nesses locais, desde o espaço doméstico até os setores público e privado. São apresentadas entrevistas com trabalhadores do serviço público e privado de coleta de lixo, habitantes de cidades e áreas rurais, além de proprietários de empresas de reciclagem em dois momentos. O primeiro em 2019, quando foi realizada uma densa pesquisa etnográfica em Zaandam para um estudo de caso de resíduos urbanos tratamento. Foram observadas as atividades das empresas privadas de coleta de lixo (que operam sob o lema “waste no more”) e os processos públicos de coleta de lixo, antes reciclado pelos usuários. Em 2021, a pesquisa etnográfica focou na atividade de start ups de pequeno e médio porte dedicadas à reciclagem de plásticos e na entrega de materiais reciclados em ecopontos, em diferentes municípios dos Países Baixos.

Teaser para o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-iZ3Z91p4Bs

2. Revolução dos Baldinhos: a struggle for sustainability and social justice – Produção Coletiva

De que forma as periferias urbanas brasileiras se organizam e resistem aos efeitos do neoliberalismo? A questão serviu de roteiro para nossa pesquisa na “Revolução dos Baldinhos”, associação formada pelos moradores da comunidade Chico Mendes, na zona continental de Florianópolis/SC. Originada em 2008, a “Revolução” desenvolveu uma tecnologia social gerenciada pela comunidade de resíduos orgânicos por compostagem termofílica. Ao todo são 150 famílias envolvidas e cerca de quatro toneladas de resíduos compostados por mês. Além disso, além de reduzir o impacto ambiental causado pela disposição incorreta desses resíduos em locais impróprios, terrenos baldios e aterros sanitários, o modelo Revolução dos Baldinhos também representa uma resistência popular às políticas neoliberais acentuadas dos últimos anos exercidas pelo Estado brasileiro. Assim, contesta e propõe uma reformulação na ordem e disposição dos produtos, exaltada pela cadeia linear de consumo tipicamente neoliberal, ao mesmo tempo em que convoca antigas lutas travadas pelas comunidades vulneráveis. A Revolução rompe com o consumo, cuida do meio ambiente e luta pela justiça social. Este vídeo etnográfico, financiado pelo edital CNPq/MCTIC/MDS nº. 36/2018, acompanha algumas das replicações dessa tecnologia social implantada em outras localidades de Florianópolis (SC) e, no contexto amazônico do Lago do Limão, na Região Metropolitana de Manaus (AM).

Teaser para o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=T07WBNzvLS4

José Gatti, pesquisador do NAVI e professor da UFSC, lança livro sobre Glauber Rocha

25/03/2022 15:29

Cinema em trânsito: Glauber Rocha filma no exterior de José Gatti (Editora Insular)

 

O livro Cinema em trânsito: Glauber Rocha filma do exterior I (Editora Insular, 2022), do professor colaborador do PPGI e pesquisador vinculado ao NAVI José Gatti, teve o seu lançamento no último dia 14  – data em que se comemora o aniversário do cineasta baiano.

Nesta publicação, Gatti aborda filmes realizados por Glauber no exterior, durante o período que compreendeu o seu exílio. São obras que tiveram a colaboração de produtores e equipes estrangeiras, ainda pouco conhecidas no Brasil.

“Esses filmes são pouco conhecidos no Brasil, pois tiveram sua exibição truncada ou proibida pela censura da época, só vindo a ser exibidos muitos anos depois de sua realização. No entanto, essa parcela de sua obra monta um painel de questões que animavam o campo progressista em vários países e, como se examina no livro, com especial repercussão na América Latina. Além disso, o cineasta jamais perdeu o Brasil de vista; é o Brasil que retorna em cada um desses filmes, seja como alegoria ou como referência explícita. É um Brasil dos anos 1960 e 70 e que, espantosamente, ecoa em nossa contemporaneidade. Como tantos afirmaram, o Glauber artista-profeta parece continuar se manifestando entre nós (GATTI, 2022)”.

O livro pode ser adquirido na página da Insular, através do link: https://insular.com.br/produto/cinema-em-transito-glauber-rocha-filma-no-exterior/

Carmen Rial publica o artigo ‘El Diego de la gente’: the most human of the football Gods

21/03/2022 00:36

 

Foto: Carla Pires Vieira da Rocha (Nápoles)

O periódico internacional Eracle: Journal of Sport and Social Sciences lançou em fevereiro deste ano o dossiê Global Maradona: man, athlete, celebrity, idol, hero, myth. Organizada por Luca Bifulco,  Stefano Bory e Gianfranco Pecchinenda, todos vinculados à Università degli Studi di Napoli Federico II, o número reuniu artigos que discutem a extensão global e local do fenômeno Maradona –  falecido em novembro de 2020.

A professora do Departamento de Antropologia e coordenadora do NAVI, Carmen Rial, contribuiu com a publicação do artigo ‘El Diego de la gente’: the most human of the football Gods. O texto explora as relações entre futebol e religião decorrentes de imagens produzidas sobre Maradona, considerado uma divindade cultuada, sobretudo, na Argentina e em Nápoles.

O artigo pode ser lido neste link: http://www.serena.unina.it/index.php/eracle/article/view/8994

Além de Carmen Rial. participaram desse dossiê grandes pesquisadoras/es que atuam na interface entre as Ciências Sociais e o Futebol, tais como Pablo Alabarces (Universidad de Buenos Aires); Pippo Russo (Università degli Studi di Firenze); Giovannipaolo Ferrari e Paolo Diana (Università degli Studi di Salerno); Layne Vandenber (King’s College London, UK/University of Hong Kong); Rusa Agafonova (University of Zurich); María Mónica Sosa Vásquez (Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales – FLACSO); Jonathan Palla (Universidad Nacional de San Martín).

Confira o abstract de Diego de la gente’: the most human of the football Gods:

Futebol e religião mantêm uma associação benéfica. Não seria exagero dizer que o futebol contemporâneo apresenta as atuações religiosas mais assistidas no mundo (Rial, 2012). Alguns autores chegam a comparar o futebol a uma nova religião. Na pesquisa etnográfica multissituada sobre futebol que tenho realizado em mais de 15 países desde 2003, encontrei expressões de devoção a vários jogadores famosos que são tratados como “santos” e “messias” – mas nenhum com a intensidade de Maradona, que tem sua própria Igreja na Argentina, capelas nas ruas de Nápoles e que reuniu uma comoção apaixonada em seu velório. Investigando a relação entre futebol e religião, o artigo explora as características do craque Maradona, que está mais próximo da figura ambígua de Exú do que de outras “divindades” futebolísticas mais apolíneas. Examina por que Maradona merece tal adoração e como essa religiosidade banal ecoa entre os fãs de futebol. Torcer por Maradona pode ser visto como uma arma dos fracos para vencer os pujantes, pelo menos no que tange o imaginário sobre esse futebolista.

Marcha das Mulheres em Amsterdã – e em Berlim (enviado por Bárbara Arisi, pesquisadora do NAVI/Nuffic)

08/03/2022 23:59

Em Amsterdã, o dia de luta coletiva feminista começou na praça Dam com um ato político onde jovens lideranças discursaram contra o racismo nas políticas de refugiadas/es e também sobre as persistentes desigualdades de salário entre mulheres e homens. Nos cartazes, as mulheres explicitavam suas lutas cotidianas, do direito ao prazer (com grandes vaginas e clitóris feitos artisticamente com panos coloridos) ao direito ao aborto (“meu corpo, minhas escolhas”). Nos megafones, um grupo de jovens com hijab (véu que algumas mulheres islâmicas vestem), chamava o coro: “ você quer saber como as feministas são e se parecem? Ao qual, repetíamos em uníssono, com vários tipos físicos, cores de cabelo, pele e tamanhos: “ é assim que as feministas são”. Multi diversa e linda marcha ate a Museumplein.

A marcha aconteceu no último sábado, 05 de março.

*Texto: Bárbara Arisi (NAVI/Vrije Universiteit Amsterdam)

 

Imagem panorâmica da chegada da marcha em Museumplein (Foto: Bárbara Arisi)

 

À esquerda,  Praça Dam lotada na concentração da marcha (Foto: Bárbara Arisi). Imagem seguinte: Barbara Arisi (VU/AUC) e Mari Soppela, cineasta e diretora do filme “It’s raining women” (2022).

Veja mais fotos e vídeos da marcha:

À direita, Coenraad Krijger, diretor da International Union for the Conservation of Nature – Commitee The Netherlands (IUCN NL). Ao centro, com a bicicleta, Liliana Jauregui-Bordones, especialista sênior em Meio Ambiente, e coordenadora de projetos da IUCN NL para a América Latina. À esq., Marianne de Beer, da área de comunicação da IUCN.

 

Foto: Liliana Jauregui

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Final da marcha na Museumplein (ao fundo, o Rijksmuseum).  Da esquerda para a direita: Fréderique Holle (antropóloga, especialista em gênero da IUCN NL); Liliana Jauregui-Bordones, especialista sênior em meio ambiente e coordenadora de projetos da IUCN NL para a América Latina; Daphne van den Heuvel (Designer e assistente administrativa); Maxime Eiselin (especialista em soluções baseadas na natureza); Marianne de Beer, da área de comunicação da IUCN; e com a bandeira, Barbara Arisi (pesquisadora do NAVI e professora da Vrije Universiteit Amsterdam e Amsterdam University College).

Vídeos da Marcha:

Vídeo 1 (Imagem: Bárbara Arisi): Seguindo os gritos de protesto

Vídeo 2 (Imagem: Marianne de Beer): A Marcha e ao fundo o Rijksmuseum (com as bandeiras da Ucrânia).

Gritos da Marcha da Mulheres de Amsterdam:

Áudio 1:

Áudio 2:

Áudio 3:

Veja a galeria de fotos dos cartazes aqui

 

Berlim – 8M “WE BREAK YOUR BORDERS WE SMASH YOUR FASCISM”

Em Berlim, mais 11 mil mulheres participaram da manifestação, conforme mostra o vídeo do International Women Space, feito pela documentarista e diretora Denise Garcia Bergt. A marcha das mulheres teve início às 15 horas na Leopoldplatz.

Veja o vídeo aqui

Cartaz da marcha #8M2022 (International Women* Space)

Seminário “Experiências e Desafios da Internacionalização”

16/02/2022 18:45

No próximo dia 23 será realizado o seminário “Experiências e desafios da internacionalização e perspectivas de carreira de jovens cientistas brasileiras/os das áreas de ciências humanas e sociais, sociais aplicadas, linguística, letras e artes (CHSSALLA)”. O evento, organizado pela Professora Miriam Grossi (IHEAL/UFSC/SBPC), Luciana Gransotto (UFSC/CAPES-COFECUB), Wemmerson Ferreira da Silva (MN/UFRJ/CAPES-COFECUB) e Cristhian Caje (Vrije Universitiet Amsterdam- CAPES NUFFIC), será presencial e acontecerá no Campus Condorcet Bâtiment Sud (Paris).

A programação contará com a participação de Renato Janine Ribeiro (presidente da SBPC), Jaqueline Godoy Mesquita (membro afiliado da ABC), Capucine Boidin (diretora do IHEAL). Além da conferências “Mobilidade internacional de jovens universitários e circulação de paradigmas científicos e artísticos” (de Afrânio Garcia – EHESS) e da roda de conversa e troca de experiências de bolsistas brasileiras/os em estágios doutorais e pós-doutorais na França – mediada por Miriam Grossi.

O seminário, cujo idioma oficial será português, é uma realização de IHEAL – Institut des Hautes Etudes d’Amérique Latine – Université Paris 3 – Sorbonne Nouvelle; SBPC – Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência; FCHSSALLA – Fórum de Ciências Humanas, Ciências Sociais, Sociais Aplicadas, Letras, Linguística e Artes; Projeto CAPES-COFECUB Gênero Ameaça(n)do/Genre Menacé-menaçant; e CAPES/NUFFIC.

Publicação de artigo de Ana Maria Alves de Souza na Anuário de Literatura

15/12/2021 17:29

A última edição da revista Anuário de Literatura, lançada no início deste mês, tem entre as publicações, o artigo “As laranjas e a pandemia: a poética da mistura nas aquarelas de Maria Esmênia”, de Ana Maria Alves de Souza.

Segundo a autora, o texto faz uma “reflexão sobre a poética da ‘mistura’ (COCCIA, 2018), costurando a leitura de uma série de obras artísticas produzidas pela aquarelista Maria Esmênia, que foram postadas em sua página no Facebook durante o início da pandemia  em 2020, relegando-nos ao distanciamento físico e levando-nos a uma proximidade virtual”.

Confira o texto completo pelo link: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/78664

Monique Malcher, doutoranda do PPGICH, é vencedora do Prêmio Jabuti

26/11/2021 23:43

Monique Malcher vence o Prêmio Jabuti

Foto: Monique Malcher – Instagram

A colagista, artista visual, escritora e pesquisadora do NAVI, Monique Malcher, venceu o Prêmio Jabuti deste ano na categoria contos por Flor de Gume (Editora Jandaíra). O prêmio contemplou obras que foram publicadas em 2020.

Após a notícia, a autora publicou em suas redes sociais:

“Mulher do fim do mundo eu sou e vou até o fim cantar. Me deixe cantar até o fim, eu vou cantar até o fim. Antes do meu nome ser retirado daquele envelope roxo ontem… ouvia a voz de Elza Soares enquanto chorava agarrada ao meu livro. Eu vou escrever até o fim, cantava na licença poética. Nunca senti o que fisicamente se inscreveu. Minha pele repuxava de meu rosto, como se o osso fosse ser minha nova casa, e muitas vezes foi. Meu rio foi o tutano das coisas, as margens. Só que estive sempre desgarrada no meião das águas, onde muitos não querem estar, onde o afogamento e o banco de areia mandam. Meus pés de aceroleira me levaram de cada dor que me rasgou até esse desmaio que me trouxe de volta para um mundo em que meu nome é retirado do envelope roxo.

Acordo hoje com a mão rasgada de água e os olhos uma represa ainda. Brado com a língua da serpente que sou: pelas mulheres que aguentam toda a merda desse mundo, que se achavam incapazes, para as que vieram antes, para as que virão depois que eu virar pó. Para o norte que existe e é lindo. Para Santarém. Para o rio escuro que faz o magma do meu coração. Para os orixás que dançam comigo, bebo e como de seu manjar. Sou filha da rua e meu território vai ser sempre onde meu pé firmar como vela. Eu vou escrever até o fim, porque estou de passagem, mas a palavra é eterna.

No dia 25 de novembro de 2021 Monique Malcher neta de mulheres ribeirinhas, artistas, cabanas, indígenas do interior do oeste paraense, de uma cidade chamada Santarém, filha de professora… ganhou um dos maiores prêmios da literatura brasileira. E isso ninguém vai apagar.

Obrigada mãe por me dizer que escrever ia me tirar de qualquer inferno. E eu acredito ainda nisso enquanto sinto essa lágrima pesada cair de meu rosto, a argamassa da felicidade. (Monique Malcher, 2021)”

Monique faz uma tese no PPGICH intitulada “Subversão nos quadrinhos: Os tentáculos da cidade de São Paulo e as mulheres na década de 20 nas páginas de Sem Dó”, orientada por Carmen Rial e Caroline Almeida.

O livro é composto por 37 contos que abordam a vida de mulheres de diferentes gerações, tendo como cenário paisagens de Santarém- cidade natal da autora.

Flor de Gume marca a estreia de Monique nesse gênero literário, publicação feita de forma independente por financiamento coletivo.

Veja a lista completa em com as pessoas ganhadoras: LINK

Monique Malcher, pesquisadora do NAVI, é finalista no Prêmio Jabuti

22/11/2021 21:35

A colagista, artista visual e escritora Monique Malcher é uma das finalistas do Prêmio Jabuti deste ano na categoria contos por Flor de Gume (Editora Jandaíra).

O livro é composto por 37 contos que abordam a vida de mulheres de diferentes gerações, tendo como cenário paisagens de Santarém- cidade natal da autora. Flor de Gume marca a estreia de Monique nesse gênero literário, publicação feita de forma independente por financiamento coletivo.

“O livro é uma reunião de contos sobre dores e facas que cortam e perfuram a trajetória de mulheres com raízes em si mesmas” (Maria Vitória, 2019 – A Escrita Independente de Monique Malcher).

Flor de Gume é um livro com alma, em que a força poética da escrita extrapola as páginas literárias, despertando múltiplos sentimentos, desde revolta, apreciação e veneração pelo talento da autora de apresentar fatos pesados, como se estivesse em uma conversa íntima com o leitor” (Elis-Rouse, 2021 – Flor de Gume: um livro com alma).

 

“Estou exausta de me sentir louca, de ficar paranóica de que sou muito importante e desmerecida ao mesmo tempo. O pior de tudo é que eu não tenho ego que encaixe com tal comportamento. Sou insatisfeita com a minha existência, mas ao repetir que me sinto bem comigo mesma, fui acreditando nesta farsa e às vezes confundo. Será que esse negócio de me amar é mesmo uma coisa que sinto?”. (Flor de Gume, pág.69)

 

Monique realiza pesquisa de doutorado no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH/UFSC) sobre a obra da quadrinista Luli Penna – Sem dó (Editora Todavia) – em reflete sobre a narrativa de Luli e a relação da escrita sobre mulheres.

Leia a entrevista da autora para a Revista Cult – Link

Trabalhos Vencedores nas Mostras Audiovisual e Fotográfica do Fazendo Gênero

03/08/2021 01:28

Relembre um pouco das nossas mostras:

As Mostras Audiovisual e Fotográfica do Seminário Internacional Fazendo Gênero deste ano, apesar de ocorrerem inusitadamente de maneira virtual e como um pré-evento do Fazendo Gênero, foram um sucesso. O evento ficou no ar entre os dias 01 e 31 de março. A grande homenageada dessa edição foi a cineasta Lúcia Murat e três de suas obras foram exibidas em nossa programação: Que bom te ver viva (1989); A história que me contam (2012) e Em três atos (2015). Também ocorreram mesas-redondas com cineastas participantes da mostra paralela de filmes premiados – Matijs van De Port, Mari Côrrea e Catarina Alves Costa – e academia – Carmen Rial, Cornelia Eckert e Luiz Eduardo Achutti.

Contamos com 29 filmes e 25 ensaios fotográficos, que concorreram em ambas as mostras competitivas. Além do envolvimento do júri técnico composto por especialistas, houve expressiva votação do júri popular, computando mais de 1.300 votos.

Os filmes e ensaios fotográficos premiados foram:

9ª Mostra Fotográfica

8ª Mostra Audiovisual

Júri Técnico

1° Lugar: Mulheres, a casa, a prisão e a rua (Elizabeth Lettnin Thiel e Aline Cunha) 1° Lugar: Kuña Porã: matriarcas Kaiowá é Guarani (Fabiana Fernandes e Daniela Jorge João)
2° Lugar: Mamãs, bebês e capulanas – cuidados e afetos tecidos nos corpos ( Vera Gasparetto, Mateus Almeida da Silva e Hélder Pires Amâncio) 2° Lugar: O que te torna viril? Uma reflexão social sobre a construção de masculinidades (Fernanda Sá)
3° Lugar: Por trás do espelho (Fernanda Torrentes) 3° Lugar: Selma depois da Chuva (Loli Menezes)
Menção Honrosa: Zara (Daphine Xavier)

Júri Popular

1° Lugar: Construlher. Uma caminho em construção. Uma luta diária (Taís Miwa Ramos e Ligia Boeze) 1° Lugar: Entre elas (Isabella Cecília do Nascimento)
2° Lugar: Mamãs, bebês e capulanas – cuidados e afetos tecidos nos corpos ( Vera Gasparetto, Mateus Almeida da Silva e Hélder Pires Amâncio) 2° Lugar: Condenadas pela razão (Muriel Rodrigues de Freitas)
2° Lugar: Se essa luta fosse minha: mulheres e manifestações nas ruas do Rio de Janeiro ( Letícia Sabbatini)
3° Lugar: Obirin – Fluxo Ancestral (Nathalia Leite Gomes e Gabriela Costa Machado) 3° Lugar: Grisalhas (Carlos Fialho e Tatiana Miranda)

Parabéns a todes!!!!!

Agradecemos ao público e ao Júri Técnico da Mostras:

Audiovisual
Carla Pires Vieira da Rocha (UFSC)
Cláudia Turra Magni (UFPel)
Felipe Bruno Martins Fernandes (UFRB)
Gabriel Alvarez (UFG)
José Gatti (UFSC)
Lisabete Coradini (UFRN)
Lourdes Martinez-Echazábal (UC – Santa Cruz)
Natália Perez Torres (UFSC)
Silmara Takazaki (UFTPR)

Fotográfica

Ângela Maria de Souza (UNILA)
Cornélia Eckert (UFRGS)
Iara Beleli (UNICAMP/PAGU)
Marina Moros (Editora Cultura e Barbárie)
Maria Margarida Dalton Palom (CIESAS, Oaxaca)
Paulo Jorge Pinto Raposo (ISCTE/ULisboa)