Acervo Mulherio – FCC
O jornal Mulherio, ícone do jornalismo feminista brasileiro, foi publicado entre os anos de 1982 – 1988, período após a abertura política. Sobre o escopo do periódico, a cientista política Viviane Gonçalves Freitas* (2014) escreveu:
“O Mulherio nasceu a partir da vontade de um grupo de pesquisadoras da Fundação Carlos Chagas (São Paulo) de fazer intercâmbios entre as várias instituições e grupos que estudavam as condições das mulheres no Brasil, na década de 1980. Até 1988, o projeto contou com o financiamento da Fundação Ford, apesar de ter se desvinculado da Fundação Carlos Chagas em 1984. Além disso, a trajetória do Mulherio divide-se em três fases: março/1981- setembro/1984; maio/1984 – abril/1988; junho/1988 – julho/1988”.
Mulherio foi fundado por Adélia Borges, Fúlvia Rosemberg e Inês Castilho. Ao longo de sua história, recebeu contribuições de Carmen Barroso, Carmen Rial, Maria Carneiro da Cunha, Miriam Grossi, Heloísa Buarque de Hollanda, Ruth Cardoso, Lélia Gonzalez, Maria Rita Kehl, Heleieth Saffioti e Maria Lucia de Barros Mott.
Todas as 42 edições foram digitalizadas e podem ser acessadas através do acervo da Fundação Carlos Chagas neste link: https://www.fcc.org.br/fcc/mulherio-home/
*FREITAS, Viviane Gonçalves. O jornal Mulherio e sua agenda feminista: primeiras reflexões à luz da teoria política feminista. In: História, histórias. Brasília, vol. 2, n. 4, 2014. ISSN 2318-1729