Marcelo Rodrigues Souza Ribeiro

Marcelo Rodrigues Souza Ribeiro (UFBA)

Doutor em Arte e Cultura Visual (UFG)
Mestre em Antropologia Social (PPGAS/UFSC)
http://lattes.cnpq.br/1614542610299046
Produções:
Título da dissertação de mestrado:
Da economia política do nome de ‘África’: a filmografia de Tarzan
Resumo:
Desde 1912, inúmeros textos – romances, programas radiofônicos, histórias em
quadrinhos e tiras em jornais diários, seriados cinematográficos e televisivos, filmes –
produziram e articularam representações da África em narrativas envolvendo Tarzan,
personagem criado pelo escritor estadunidense Edgar Rice Burroughs (1875-1950).
Referenciados no nome de África, os textos que orbitam e habitam o nome de Tarzan
pertencem a uma genealogia ocidental – a partir da qual se configura a nomenclausura
ocidentalista da África como parte da cultura do colonialismo na modernidade – e a uma
história transcultural – cujos fluxos são o objeto da economia política do nome de
África, entendida como a circulação do nome de África por diferentes paisagens
culturais e coletivas. Sugiro uma leitura desconstrutiva da filmografia de Tarzan e das
representações da África que nela circulam. A partir do princípio de leitura e de
escritura que chamo de gráfica da transtextualidade (que substitui a lógica da
contextualização), meu texto é feito de fragmentos cuja montagem pode se dar em
ordem variável, para sugerir as múltiplas possibilidades de entrelaçamento das questões
em jogo. A análise situa a genealogia ocidental e a história transcultural da filmografia
de Tarzan em relação à clausura dialética de modernidade e colonialidade que os filmes
refletem e refratam. A filmografia de Tarzan constitui um maquinário narrativo cujos
gêneros dominantes são a aventura (um dos gêneros privilegiados para narrar o

colonialismo) e o melodrama (um dos gêneros privilegiados para narrar a modernidade).
As memórias de gênero menores da série do zoológico, da série do circo, da série do
zoológico humano, da série do travelogue e da série do museu enxertam na narrativa
fílmica elementos do cinema de atrações que produzem uma tensão e uma cisão da
narratividade e de suas teleologias. A partir desse movimento disseminante, insinuo
possibilidades de transbordamento imaginativo, abrindo, para além da nomenclausura
ocidentalista da África, o espaçamento transcultural da escritura da África como
economia política do nome de África.
Link no RI da UFSC: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/91939.
Link alternativo no Zenodo: https://zenodo.org/record/260193.
Artigos:
Artigo "Tarzan, un noir: pour une critique de l’économie politique du nom
‘Afrique’": http://www.vibrant.org.br/issues/v6n1/marcelo-rodrigues-souza-ribeiro-
tarzan-un-noir/. Link alternativo no Zenodo: https://zenodo.org/record/260183
Artigo “O caminho, a experiência e a
aventura” : https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/13965. Link
alternativo no Zenodo: https://zenodo.org/record/260186.
Resenhas:
“In and out of ‘ourselse'”;
https://periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/article/view/2175-8026.2009n57p159.
Link alternativo no Zenodo: https://zenodo.org/record/260185.
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3675-6101.
Página pessoal: https://www.incinerrante.com/